31 de agosto de 2009

Amar, Ensinar, Criar


Não se lavra a terra que não quer ser semeada. Porque a terra pode querer ser apenas pedra e estar ali, estéril no granítico silêncio de cinzas. Porque a terra pode querer apenas pousio e descansar ali, exaurida no ronco de tréguas. Mas quando a terra grita e exibe o seu ventre de húmus e se entrega, então que venha o arado e depois a semente e depois a água e depois o estrume e que da festa fecunda nasça o que a terra nos der.

Goldmundo, no seu Diário